Clarice Lispector - Amor (síntese)

           Ana era uma dona de casa preocupada com seus afazeres .Tinha uma boa casa , na qual vivia com o marido e os filhos .Certo dia ,  saiu para fazer compras para o jantar e ao retornar para casa , já dentro de um bonde , ela é surpreendida por um cego parado no ponto , que mascava chicletes com certa naturalidade.Observou o homem por um determinado tempo ,isso despertou-a para novos sentimentos e sensações.
          Ao andar do bonde , Ana deixou suas compras caírem, fazendo um grande estrago.Recolhe o que ficou espalhado , depois seguiram viagem .Ana ficou um bom tempo pensando no cego , fazendo com que ela se distraísse e perdesse o ponto que a faria voltar para casa , por isso , desceu próximo ao jardim bôtanico. Ficou a tarde toda observando cada detalhe do que havia no local (pássaros, insetos, folhas, flores,etc).Em certo momento lembrou , dos filhos , do marido e do jantar , o que a fez lembrar que havia de ir para casa.
         Assim que chegou , via tudo de uma maneira diferente , parecia que o amor por todos havia aumentado .Jantaram  , depois Ana e seu marido foram se repousar.

- Se alguém se interessou ,e deseja ler o conto por inteiro , aqui está o link de um site onde o conto está disponível para leitura :  http://www.releituras.com/clispector_amor.asp

Entrevista com Clarice Lispector (Síntese)

    
    Nascida  na Ucrânia, Rússia , no ano de 1920. A escritora  Clarice Lispector escrevia contos psicológicos e vivia intensamente o que fazia. 

     Clarice veio para o Brasil, morou por um tempo no Nordeste e Pernambuco junto com sua família .Algum tempo depois foi para o Rio de Janeiro, onde em 1943 se formou em Direito e casou-se com um diplomata. 

     A escritora tinha um sotaque diferente e também língua presa, o que dificultava o entendimento do que ela dizia.Considerava-se uma mulher tímida e ao mesmo tempo ousada,Clarice dizia que os bons escritores falavam pouco.

      Clarice diz que não se considera uma escritora profissional ,pois para isso ela teria que ter certo comprometimento com o trabalho e com os leitores , a mesma contenta-se em ser amadora , assim continua tendo sua liberdade . E como a mesma diz na entrevista, quando escrevia se sentia morta e livre de si mesma.

   Sem uma data especifica, porém em 1977,a escritora faleceu no Rio de Janeiro de um câncer não especificado.