22 de outubro de 2013

Literatura em vídeo :"Felicidade Clandestina"

Por orientações da professora de Língua Portuguesa ,os alunos das oitavas séries produziram o "Literatura em Vídeo". A proposta era que os alunos se juntassem em grupos, selecionassem um conto (visando que já trabalhamos com diversos autores e diversos contos) e gravasse, um pequeno vídeo retratando o conto . Segue abaixo o vídeo produzido pelo meu grupo.





 

Trabalho acerca do livro ''Todos contra Dante'' de Luís Dill

Após a leitura do livro "Todos conta Dante" de Luís Dill , nossa professora de Língua Portuguesa solicitou que trabalhássemos com a proposta principal do livro (o Bullying ) .E nessa postagem, irei mostrar o resultado final do trabalho que eu e meu grupo realizamos



Charge:



Tirinha: 


Marcador: 



Campanha: 

Biografia de Valérie Zenatti

Valérie Zenatti nasceu em Nice na França, em 1970. Com treze anos, se mudou com sua família para Israel , onde se estabeleceram em Beersheba , no deserto de Negev . Quando tinha dezoito anos , ela fez o serviço militar, que é exigido de jovens homens e mulheres da mesma forma e logo depois retornou à França . Ela trabalhou lá como au pair , vendedora , jornalista e professora de hebraico. Hoje, ela é um autora, roteirista e tradutora , e está profundamente envolvida com o trabalho de Aharon Appelfeld .
Seus livros para crianças e jovens, em grande parte inspirados por suas experiências pessoais, se preocupam tanto com as experiências das crianças e as culturas juvenis e as vidas cotidianas de jovens em meio aos conflitos culturais , políticas e religiosas entre Gaza e Jerusalém. Um exemplo disso é ''Quand j'étais soldate''  (em português:)  ''Quando eu era um soldado " , que descreve seu próprio tempo no serviço militar, dando conta da vida como um soldado do sexo feminino, representando a lenta transição da infância para a idade adulta. Ele descreve o caminho da personagem principal, Valérie , a partir de seus exames , através de seu ingresso no exército, às rotinas e exercícios militares e falta de sono e privacidade. A jovem imigrante , cheia de curiosidade, está entusiasmada com seu trabalho em contra-espionagem e , pela primeira vez , sente-se um sentimento de pertença . No entanto, ainda há momentos em que as imagens do inimigo e as razões de seu próprio comportamento tornar-se turva . 
Embora haja uma notável ausência de discussão política neste romance para jovens adultos , seu segundo livro , ''Une bouteille dans la mer de Gaza " (em português:) ''Uma garrafa no Mar de Gaza " ,  reflete sobre a política de Valérie Zenatti confronto em seus primeiros anos em Israel. A vida de uma adolescente de dezessete chamada Tal, na parte judaica de Jerusalém . Depois de um atentado suicida em um lugar público no bairro, ela decide dar uma carta para o chamado inimigo na Faixa de Gaza. Através de mensagens em garrafas e coincidências , ela começa a conhecer um palestino de 20 anos chamado Naim. Os dois se comunicam por e -mail. Esta é uma descrição narrativa do primeiro passo para aproximar-se e superar os estereótipos arraigados de posições culturais e políticas que separam esses dois lugares. 

Resumo do livro ''Uma garrafa no mar de Gaza'' - Valérie Zenatti




Uma Garrafa no Mar de Gaza é um livro que marca e nos faz refletir.
Ambientado em Israel e Gaza, o livro retrata a realidade de jovens que desde cedo já convivem com a dureza da vida, sem a magia da infância e adolescência. 
Neste livro conheceremos dois jovens, Tal e Naim, que vivem separados por territórios considerados inimigos devido às diferenças culturais e toda a violência de ataques que ocorrem por décadas.
A história tem início após um atentado em Israel em um café próximo à casa de Tal; isso impressiona Tal, fazendo com que esta jovem de 17 anos escreva uma carta sem destino certo, como forma de desabafar seus sentimentos. Esta carta é jogada por seu irmão no mar de Gaza e Tal tem esperanças de que ela seja encontrada por outra jovem que possa lhe ajudar a passar por esta situação de alguma forma, mesmo que apenas conversando a respeito.
Naim, jovem de 20 anos, morador de Gaza e já acostumado com o pânico e terror causado por ataques violentos encontra a carta de Tal e responde com um e-mail não muito amigável, porém através da insistência de Tal ambos começam a se corresponder por e-mail, compartilhando informações, sentimentos e as histórias de suas vidas.
Imagine o quanto para esses dois jovens é difícil conviver em um mundo onde só há guerra e violência, onde as pessoas não respeitam a opinião do outro, onde são obrigados a participar, de certo modo, de uma guerra que não condiz com os pensamentos deles. De algo com o qual não concordam?Pois é exatamente isso que acontece! E não importa como eles se sintam, pois a realidade é essa é quem são eles para mudar algo?
Nesse clima de e-mails e fatos narrados por ambos os personagens uma amizade sincera vai criando raiz.. Entre duas pessoas que poderiam ser consideradas traidores de seu próprio povo.
Uma garrafa no mar de Gaza é um livro que nos emociona e nos prende nos fazendo viajar por suas páginas.

*O livro é super gostoso de ler, porém recomendo para pessoas que se interessam um pouco mais pelos assuntos relacionados a história, já que é o que se pode ler em boa parte do livro. 

Crônicas e cronistas brasileiros III

Fernando Sabino

Fernando Tavares Sabino, nasceu em 12 de outubro de 1923, Dia da criança em Belo Horizonte.
Sempre voltado para a busca do pitoresco ou do irrisório no cotidiano, ele nos mostra que cronista tem seus "momentos de escrever", e que, apesar de pressa, característica do ofício, ele também recebe o impulso da inspiração, seleciona a pesquisa, trabalhando com o texto em suas diferentes fases. 

Crônica : O melhor amigo
A mãe estava na sala, costurando. O menino abriu a porta da rua, meio ressabiado, arriscou um passo para dentro e mediu cautelosamente a distância. Como a mãe não se voltasse Para vê-lo, deu uma corridinha em direção de seu quarto. – Meu filho? – gritou ela. – O que é – respondeu, com o ar mais natural que lhe foi possível. – Que é que você está carregando aí? Como podia ter visto alguma coisa, se nem levantara a cabeça? Sentindo-se perdido,tentou ainda ganhar tempo. – Eu? Nada… – Está sim. Você entrou carregando uma coisa. Pronto: estava descoberto. Não adiantava negar – o jeito era procurar comovê-la.Veio caminhando …

Crônicas e cronistas brasileiros II

Moacyr Scliar

Moacyr Jaime Scliar nasceu em Porto Alegre , em 23 de março de 1937.Filho de José e Sara Scliar, alfabetizado pela mãe(professora primaria) , começou a frequentar a escola apenas em 1943.Cursou medicina em 1955.Publicou seu primeiro livro em 1962.A partir dai não parou mais, já foram lançados mais de 67 livros.O escritor faleceu em 27 de fevereiro de 2011, em Porto Alegre , vitima de falência múltipla de órgãos .


Crônica:De volta ao primeiro beijo 

"O primeiro beijo é uma coisa muito falada. Sem dúvida é uma experiência muito marcante, inesquecível. O primeiro beijo é uma maturação, uma descoberta. Ao mesmo tempo, para alguns, ele pode ser um monstro assustador", diz o cineasta Esmir Filho, diretor de "Saliva". O filme conta como Marina, uma garota de 12 anos, é pressionada a dar o seu primeiro beijo no experiente Gustavo.TINHA ACABADO de ler a matéria sobre o primeiro beijo, no pequeno apartamento em que morava desde que ficara viúvo, anos antes, quando (coincidência impressionante, concluiria depois) o telefone tocou. Era uma mulher, de voz fraca e rouca, que ele de início não identificou: - Aqui fala a Marília -disse a voz. Deus, a Marília! A sua primeira namorada, a garota que ele beijara (o primeiro beijo de sua vida) décadas antes! De imediato recordou a garota simpática, sorridente, com quem passeava de mãos dadas. Nunca mais a vira, ainda que frequentemente a recordasse -e agora, ela lhe ligava. Como que adivinhando o pensamento dele, ela explicou: - Estou no hospital, Sérgio. Com uma doença grave... E queria ver você. Pode ser? - Claro -apressou-se ele a dizer- eu vou aí agora mesmo. Anotou rapidamente o endereço, vestiu o casaco, saiu, tomou um táxi. No caminho foi evocando aquele namoro, que infelizmente não durara muito tempo -o pai dela, militar, havia sido transferido para o Norte, com o que perdido o contato -mas que o marcara profundamente. Nunca a esquecera, ainda que depois tivesse beijado várias outras moças, uma das quais se tornara a sua companheira de toda a vida, mãe de seus três filhos, avó de seus cinco netos. E não a esquecera por causa daquele primeiro beijo, tão desajeitado quanto ardente.
Chegando ao hospital foi direto ao quarto. Bateu; uma moça abriu-lhe a porta, e era igual à Marília: sua filha. Ele entrou e ali estava ela, sua primeira namorada. Quase não a reconheceu. Envelhecida, devastada pela doença, ela mal lembrava a garota sorridente que ele conhecera. Consternado, aproximou-se, sentou-se junto ao leito. A filha disse que os deixaria a sós: precisava falar com o médico.
Olharam-se, Sérgio e Marília, ele com lágrimas correndo pelo rosto. - Você sabe por que chamei você aqui? -perguntou ela, com esforço. - Porque nunca esqueci você, Sérgio. E nunca esqueci o nosso primeiro beijo, lembra? Na porta da minha casa, depois do cinema... - Claro que lembro, Marília. Eu também nunca esqueci você... - Pois eu queria, Sérgio... Eu queria muito... Que você me beijasse de novo. Você sabe, os médicos não me deram muito tempo... E eu queria levar comigo esta recordação...
Ele levantou-se, aproximou-se dela, beijou os lábios fanados. E aí, como por milagre, o tempo voltou atrás e de repente eles eram os jovenzinhos de décadas antes, beijando-se à porta da casa dela. Mas a emoção era demais para ele: pediu desculpas, tinha de ir. A filha, parada à porta do quarto, agradeceu-lhe: você fez um grande bem à minha mãe. E acrescentou, esperançosa: - Acho que ela agora vai melhorar. Não melhorou. Na semana seguinte, Sérgio viu no jornal o convite para o enterro. Mas, ao contrário do que poderia esperar, apenas sorriu. Tinha descoberto que o primeiro beijo dura para sempre. Ou pelo menos assim queria acreditar.

Crônicas e cronistas brasileiros I

Também estamos trabalhando em português a Crônica, deste modo vou postar o resumo da biografia de três cronistas brasileiros e junto á elas postarei um pedaço da crônica de cada um. As mesmas vão ser postadas em publicações diferentes. 


Carlos Heitor Cony

Nascido no Rio de Janeiro, 1926.O romancista,contista,cronista e jornalista foi alfabetizado em casa pelo próprio pai.Após ingressar num seminário arquidiocesano de São José,aprendeu latim ,grego,francês,filosofia e teologia.
Inicia sua carreira literária quando substitui seu pai como redator na rádio jornal do Brasil.Após superar seu problema de dicção por meio de tratamento medico,o autor não mais se desvinculou do universo literário,produzindo uma obra que engloba o romance, o conto e a crônica.


Crônica :O menino das meias vermelhas

Todos os dias, ele ia para o colégio com meias vermelhas.
Era um garoto triste, procurava estudar muito mas na hora do recreio ficava afastado dos colegas, como se estivesse procurando alguma coisa. Os outros guris zombavam dele, implicavam com as meias vermelhas que ele usava.
Um dia, perguntaram porque o menino das meias vermelhas só usava meias vermelhas.
Ele contou com simplicidade:
- "No ano passado, quando fiz aniversário, minha mãe me levou ao circo. Botou em mim essas meias vermelhas. Eu reclamei, comecei a chorar, disse que todo mundo ia zombar de mim por causa das meias vermelhas. Mas ela disse que se me perdesse, bastaria olhar para o chão e quando visse um menino de meias vermelhas saberia que o filho era dela".
Os garotos retrucaram:
- "Você não está num circo! Porque não tira essas meias vermelhas e joga fora?"
Mas o menino das meias vermelhas explicou:
- "É que a minha mãe abandonou a nossa casa e foi embora. Por isso eu continuo usando essas meias vermelhas. Quando ela passar por mim vai me encontrar e me levará com ela".

Poema III



    Título:Soneto da espera
    Autor: Vinícius de Moraes


    Aguardando-te, amor, revejo os dias

    Da minha infância já distante, quando
    Eu ficava, como hoje, te esperando
    Mas sem saber ao certo se virias.

    E é bom ficar assim, quieto, lembrando
    Ao longo de milhares de poesias
    Que te estás sempre e sempre renovando
    Para me dar maiores alegrias.

    Dentro em pouco entrarás, ardente e loura
    Como uma jovem chama precursora
    Do fogo a se atear entre nós dois

    E da cama, onde em ti me dessedento
    Tu te erguerás como o pressentimento
    De uma mulher morena a vir depois.
    *A biografia do autor se encontra na postagem anterior

Poema II

Título:Saudade
Autor: Ulísses Tavares




 Releio o seu bilhete
beijo sua foto

a ando sozinho
um jeito meio perdido
e meio tonto
de quem vai encontrar
você ali,
naquela rua que nem percebi

que já passei.


Biografia de Ulísses Tavares ( resumo ) 

Ulísses Tavares (Sorocaba SP 1950). Poeta, escritor de literatura infantil e juvenil e jornalista. Aos 13 anos expõe poemas em varais em praças públicas de São Paulo e lança livretos impressos em mimeógrafo. Durante os anos 1970, realiza centenas de recitais poético-corporais baseados em ideias do psicanalista alemão Wilhelm Reich (1897 - 1957). Publica, em 1977, seu primeiro livro de poemas, Pega Gente, que o faz um dos principais expoentes do movimento de poesia marginal. Inicia assim uma trajetória que inclui romances infanto-juvenis, poesias, letras de música, ensaios e histórias em quadrinhos. Em 1978 lança o jornal/movimento Poesias Populares - O Jornal do Poeta, que reúne 350 poetas de todo o Brasil na luta pela liberdade de expressão. Entre 1978 e 1990, cria o Núcleo Pindaíba Edições e Debates, com os poetas Arnaldo Xavier (1947 - 2004) e Aristides Klafke (1953) e o contista Roniwalter Jatobá (1949). Na década de 1980, faz experiências com eletro poesia e videopoemas (estes com Fernando Coelho). Com formação em publicidade e tecnologia da informação, alia crítica social a uma linguagem urbana e coloquial.



Poema I


Foi proposto pela professora  que fizéssemos a leitura de alguns poemas, e deles deveríamos selecionar três que tenhamos gostado.
Abaixo segue o poema e a biografia de seu autor 




Livro:Antologia Poética

Título Soneto de Fidelidade

Autor: Vinícius de Moraes



De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento

E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.



Biografia de Vinícius de Moraes ( resumo ) 

Marcus Vinícius da Cruz de Melo Moraes nasceu em 19 de Outubro de 1913, na cidade do Rio de Janeiro - RJ, e pertenceu à segunda geração do Modernismo no Brasil. Era filho de Clodoaldo Pereira da Silva Moraes, funcionário da prefeitura, poeta, violonista amador, e de Lídia Cruz de Moraes, pianista também amadora.


Viveu toda a sua infância no Rio, tendo nascido no bairro da Gávea, aos três anos se mudou para Botafogo para morar com os avós e estudar na Escola Primaria Afrânio Peixoto. Foi também na sua infância que escreveu seus primeiros versos. Em 1924 entrou para o Colégio Santo Inácio, em Botafogo, onde cantava no coro da igreja e montava pecinhas de teatro.
Em 1929 concluiu o curso ginasial e a família retornou para a Gávea. Nesse mesmo ano ingressou na Faculdade de Direito do Catête e se formou em Direito em 1933, ano em que publicou “O Caminho para a Distância”, seu primeiro livro de poesia
Em 1935, recebeu o prêmio Filipe d’Oliveira pelo livro Em 1935, seu livro Forma e exegese. Em 1936, empregou-se como censor cinematográfico, representando o Ministério da Educação e Saúde. Dois anos depois, em 1938, ganhou bolsa do Conselho Britânico para estudar língua e literatura inglesas na Universidade de Oxford, e nesse ano publicou os Novos poemas. Com o inicio da Segunda Guerra Mundial, retornou ao Rio de Janeiro.
Nos anos seguintes publicou ainda muitos poemas e ficou conhecido como um dos poetas brasileiros que mais conseguiu traduzir em palavras o sentimento do amor, tornando-se assim um dos poetas mais populares da Literatura Brasileira. Atuou também no campo musical, fazendo parceria com cantores e compositores brasileiros, e por fim tornou-se também cronista. Produziu os sonetos mais conhecidos da Literatura Brasileira, e escreveu ainda alguns poemas infantis em meados de 1970.
Vinícius de Moraes Faleceu no Rio de Janeiro, no dia 09 de julho de 1980.

Autoria - Crônica

Foi proposto pela professora de português que criássemos uma crônica com base na observação das imagens do livro "Movimento do aprender"..
Segue abaixo a minha crônica , espero que gostem.

 A janela



Em uma rua do subúrbio havia uma garota que colocava-se sobre a janela dia apos dia ,ela ficava ali por diversas horas ,acredito que ela desejava apenas sair do seu mundo artificial e de sonhos no qual vivia.
Dia após dia a garota continuava colocando-se sobre a janela observando o quão hipócrita era o mundo real.
O tempo foi se passando e a garota jamais saiu da janela .Até o dia que a perguntei o que tanto fazia na janela . Ela olhou em meus olhos , e por fim disse que se coloca sobre a janela diariamente para esquecer suas magoas e, para alimentar cada vez mais seus sonhos não realizados em meio à um mundo tão hipócrita .
Os anos passaram-se e ela passou a não ficar mais na janela dia após dia , suponho que ela decidiu sair da janela pra viver aquilo que sempre sonhou , mesmo sabendo que sempre vão ocorrer coisas boas e ruins , que as vezes nos faz muito mal, não podemos impedir que algo aconteça, mas se nós quisermos, podemos mudar essa realidade , dar a volta por cima e seguir em frente,sem medo de se arriscar , de ser feliz.